Publicado em: 09/05/2018 - 18:17
“Não temos outra felicidade nem outra prioridade senão a de sermos instrumentos do Espírito de Deus na Igreja, para que Jesus Cristo seja anunciado e comunicado a todos... Este é o melhor serviço – o seu serviço! – que a Igreja deve oferecer às pessoas e às nações.” (Doc.Aparecida 14)
Este é o sentido que hoje, decorridos cerca de dois mil anos do acontecimento narrado em Atos dos Apóstolos (At 2, 1-11), que imprime e orienta nosso testemunho como batizados.
Trata-se de um DOM DEFINITIVO que, a partir do discurso de Pedro aos que lá estavam (At 2, 14-36) se renova a cada ano e se estende, seja quando celebramos a solenidade de Pentecostes cinquenta dias após a Páscoa, seja quando – nós, discípulos e missionários de Jesus Cristo – cumprimos fiel e efetivamente o ANÚNCIO (Querigma) a Seu respeito.
Isto porque estamos preparados, conforme escreve o evangelista:
“... aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, pois Ele dá o Espírito sem medida.” (Jo 3, 34)
Ensina-nos a Igreja que a obra do Espírito, em comunhão com o Pai e o Filho, é tanto criadora como recriadora, pois vem para restaurar o que por Babel foi confundido e disperso (Gn 11, 1-9). De fato, são dons que pelo Espírito recebemos, o Amor que cria e une e a Palavra que restaura e comunica.
E é para isto que o Espírito nos é dado, para nos edificar, animar, ensinar e impelir à missão a ser cumprida em todos e quaisquer lugares, épocas e condições,“...não obstante todas as dificuldades e resistências.” (DAp 14)
Especialmente, somos convocados pelo Espírito a testemunhar nossa fé em Sua Verdade, Ele que nos organiza em carismas (1Cor 12, 1-11), que nos fortalece e santifica por meio dos Sacramentos e de Seus Dons (sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus) e que nos proporciona produzir os frutos da Vida Nova em Cristo (caridade, alegria, paz, paciência, longanimidade, modéstia, continência e castidade) (Gl 5, 22-23).