NOVEMBRO

Publicado em: 05/10/2018 - 19:12

Ilustração: https://cleofas.com.br/as-indulgencias-pelas-almas-do-purgatorio/

“Mas vós sois uma raça eleita, um sacerdócio real, uma nação santa, o povo de sua particular propriedade, a fim de que proclameis as excelências daquele que vos chamou das trevas para sua luz maravilhosa, vós que outrora não éreis povo, mas que agora sois o Povo de Deus...” (1Pd 2, 9-10)

Novamente, com a riqueza de nosso Calendário Litúrgico, a Igreja anuncia novas oportunidades para o reavivamento de nossa fé.

No dia 2 de novembro comemoramos os Fiéis Defuntos, no primeiro domingo (dia 4) a solenidade de Todos os Santos, no último domingo a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do universo, completando 34 semanas do Tempo Comum e encerrando o ano litúrgico. Um novo ressurge, com o Tempo do Advento a partir de 2 de dezembro.

Esta é para nós – POVO DE DEUS – a caminhada que a cada ano se renova: nós que aqui estamos como IGREJA PEREGRINA, oramos pela IGREJA PADECENTE que são os que morreram na amizade com Deus e aguardam serem admitidos à glória, à IGREJA TRIUNFANTE com todos os demais santos que alcançaram a prometida misericórdia e já habitam a eternidade na companhia de Deus.

Importa para nós que, a cada período do ano tenhamos o propósito de bem nos aplicarmos na escuta da Palavra de Deus e na recepção dos Sacramentos, em atitude de discípulos missionários, inseridos e em comunhão com nossos irmãos na Comunidade à qual pertencemos.

Nessa condição de PERTENÇA que nos identifica como cristãos batizados e educados na fé, em perfeita consonância do que somos com o que testemunhamos diante dos outros no mundo (os próximos, os não tão próximo e os distantes), esperamos que estes vejam em nós a pessoa d´Aquele que esperam conhecer, acreditar e seguir. Se é difícil, não é impossível, posto que nesse propósito ninguém está sozinho.

Exemplo de cristão é São Paulo: antes pecador e terrível perseguidor dos cristãos, torna-se outro porque deixou-se convencer pelo convite de Jesus, na estrada de Damasco, assumindo a missão de evangelizador.

Assim escreve São Gregório de Nissa, Bispo do século IV: “Paulo sabe quem é Cristo, mais acuradamente do que todos. Com efeito, por suas atitudes mostrou como deve ser quem recebe o nome do Senhor, porque o imitou tão exatamente que revelou em si mesmo o próprio Senhor. Por tal imitação cheia de amor, transferiu seu espírito para o Exemplo, de modo que não mais parecia ser Paulo e sim Cristo, como ele mesmo bem o diz, reconhecendo a graça em si: Quereis uma prova daquele que em mim fala, o Cristo. E mais: Vivo eu, já não eu, mas é Cristo quem vive em mim. (...)”

Permita-nos Cristo, com Sua graça que assim também seja conosco!


PASCOM / PSBJ
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