SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS, lembrando e celebrando

Publicado em: 01/10/2020 - 11:41

A família de Santa Teresinha

“Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos!” (Mt 28, 19-20)

Cabendo-nos cumprir esta ordem do Senhor, Ele nos chama e batiza, e porque permanece conosco, faz-nos novas criaturas. Assim me tornei em 24 de setembro de 1939, quando o Senhor me chamou com o nome de THERESINHA, como está em minha certidão de batismo. Quem é Theresinha? Quem sou eu?

O monge beneditino Anselm Grüm, (em seu livro SE QUISER EXPERIMENTAR DEUS, Ed. Vozes, 2001), parte da mesma pergunta e escreve:

“... Pergunto-me inquieto: Serei esta, serei este? Serei isto ou aquilo? Serei? Olho para o espelho, como se fosse a primeira vez. Sou eu? Dizem-me: Tu és aquilo que produzes, és o papel que desempenhas, és o nome que trazes, és o que tu possuis, tu és...

Não, eu não sou o que produzo, nem o papel que eu desempenho, não sou o que os outros pensam. Eu sou eu, ouço sussurrar dentro de mim. Continuo indagando, continuo procurando, até que a pergunta chegue às margens do silêncio, e eu sinta em minha alma o toque do mistério. Grava-se uma voz dentro do meu coração: Tu és Deus. Ouço dizer: “Deus se tornou humano para que o ser humano se fizesse Deus”. E lanço-me neste vaso divino, para o mistério insondável de que Deus nasce em mim. E o Verbo se fez carne EM MIM.” ...

Estas apropriadas palavras levam-me à certidão que atesta o meu batismo. Nela vejo, além da data e de meu nome, o lugar onde a Igreja me recebeu, o Ministro que em nome de Deus me batizou, os nomes de meus pais João e Laura e de meus padrinhos João e Lázara que, perante o Senhor, responsabilizaram-se por educar-me na fé. Entendo assim, a razão do nome que me foi dado por Deus.

Vem ele de Santa Teresinha do Menino Jesus (02/01/1873-30/09/1897) que, dos 24 anos de vida, esteve nove no Mosteiro das Carmelitas, em Lisieux, na França, onde entrou aos 15 anos de idade. Canonizada em 1925, foi proclamada doutora da Igreja em 1997. Celebramos a sua Memória em 1º de outubro, mês que é dedicado às Missões das quais ela é padroeira sem jamais ter saído para o meio do povo!

De fato, Santa Teresinha, de quem recebo o nome, sabia quem era, de onde veio e para onde iria, pois conhecia o Amor do Senhor, e nos ensina também a conhecê-Lo.

“No coração da Igreja, minha mãe, eu serei o amor e desse modo serei tudo, e meu desejo se realizará”, é o testemunho que Santa Teresinha deixa em seus escritos. [cf. BÊTE, Enéas de Camargo, padre, Clássicos de Espiritualidade Cristã (4): A História de uma alma, in O VERBO, jornal da Diocese de Jundiaí/SP, 1ª quinzena de agosto de 2016, edição nº 460, pg. 9].

Sendo este, também meu testemunho próximo e concreto, permito-me convidá-los a que também celebrem o seu batismo e saúdem o nome que nele receberam, venha ele ou não de um dos nossos queridos Santos, pois tudo a Deus pertence!

Seja Deus sempre louvado!

Therezinha Kroiss Ferigato, PASCOM/PSBJ


PASCOM / PSBJ
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